Curso em Milagres: “Crescer dói.”
Nossas defesas são nossas feridas.
Mas ninguém consegue curar essas feridas. As pessoas podem nos dar amor, inocente e sinceramente, mas se já estamos convencidos de que não se pode confiar nas pessoas – se essa é uma decisão que já tomamos – nossa mente vai inferir qualquer comportamento da pessoa como evidencia de que nossa pré-conclusão estava correta. O Curso nos diz que decidimos o que queremos ver antes de ver. Se queremos nos concentrar na falta de respeito de alguém por nossos sentimentos, certamente conseguiremos encontrar isso.
O principal é mudar a mente. Nossa forma de pensar. Se não acreditarmos em nós mesmos, outra pessoa não nos convencerá.
Nós nos purificamos através da percepção e da reza. A consciência por si só não nos cura. Se a análise por si só pudesse curar todas as feridas, todos nós já estaríamos curados.
O processo de transformação milagrosa é duplo:
1- Vejo meu erro ou padrão disfuncional.
2- Peço a Deus que me livre dele.
Ao pedir que Deus me cure comprometo-me com a opção de ser curada. Isso representa a opção pela mudança.
A oposição que o ego opõe a isso é imensa. Ele quer que pensemos que um cachorro velho nunca muda.
A vantagem em saber que estamos zangados, por exemplo, é que podemos fazer a escolha de nos sentirmos de outra maneira.
Até que tenhamos optado por fazermos as coisas de uma maneira diferente, vamos continuar rodando em círculos.
Não alcançamos a luz ao optar pela luz. A luz significa compreensão. Por meio da compreensão estamos curados.
O esforço exigido para deixar para trás os padrões de sofrimento muitas vezes parece mais desconfortável do que se continuarmos com eles.
O crescimento pessoal pode ser dolorido, porque encarar nossa escuridão pode nos fazer sentir humilhados e envergonhados. Mas o objetivo do crescimento pessoal é a jornada para longe dos padrões emocionais que nos causam sofrimento em direção àqueles que criam a paz.
Em Psicoterapia: objetivo, processo e prática, diz-se que, em seu pico, a religião e a psicoterapia se tornam unas. Ambas representam o relacionamento entre pensamento e experiência e são usadas pelo Espírito Santo para celebrar um dos potenciais humanos mais gloriosos: nossa capacidade de mudar.
Mudar para voltarmos a ser quem realmente somos. Nosso ser verdadeiro, que ama divinamente, nunca pode ser desfeito. Todas as ilusões serão desfeitas. Apesar de experiências como traumas de infância poderem nos desviar de nossa natureza verdadeira, a verdade em si é guardada em confiança para nós pelo Espírito Santo, até que optemos por retornar.
Um comentário:
Parabens pela iniciativa...uma das frases clássicas do auto conhecimento...crescer doi...kkk
Saudades...Rinaldo
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